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27 de setembro de 2019

Unimed promove programação alusiva ao mês de combate e prevenção ao câncer de mama

A Unimed Norte/Nordeste quer reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce ao câncer de mama por meio de uma vasta programação de atividades em alusão ao mês internacional da saúde mamária, conhecido mundialmente como Outubro Rosa. O pontapé inicial da programação está marcado para terça-feira, dia 1º de outubro, com o lançamento da nova intranet e a iluminação rosa do prédio sede da cooperativa, em João Pessoa, na Paraíba.

A programação será desenvolvida ao longo do mês, com destaque para palestras, dicas de saúde e um conjunto de ações todas as sextas-feiras. O Dia Rosa, que ocorrerá na primeira sexta-feira do mês, dia 04 de outubro, será um dos pontos altos da programação.

A Unimed Norte/Nordeste também preparou um conteúdo especial que será veiculado por diversos canais de comunicação, como portal, redes sociais e boletins informativos. Todas as mídias produzidas estarão abordando dicas com cuidados preventivos para detecção precoce do câncer de mama e formas de tratamento da doença.

Sobre o Câncer de Mama

Raro antes dos 35 anos e com maior incidência em mulheres acima de 50, o câncer de mama é o segundo mais comum entre as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma. Ele é decorrente da multiplicação de células anormais da mama, sendo que alguns têm rápido desenvolvimento, enquanto outros são mais lentos.

O câncer de mama também pode manifestar em homens. Os sinais e sintomas mais comuns são caroço na mama, retração ou edema da pele, secreção pelo mamilo ou dor.

Prevenção

Os sinais ou sintomas que devem servir de alerta para uma investigação médica são caroço na mama, inchaço em parte do seio, irritação ou irregularidade na pele da mama semelhante à casca de laranja, dor ou inversão do mamilo, vermelhidão ou descamação da pele da mama ou do mamilo, saída de secreção (que não seja leite) pelo mamilo e caroço na axila

Não há uma causa única ou específica para o câncer de mama. Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença podem genéticos e hereditários; ambientais e comportamentais; ou ainda relacionados à idade (acima de 50 anos) e a fatores da história reprodutiva e hormonal. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 30% dos casos podem ser evitados com a adoção de alguns hábitos saudáveis, tais como:

  1. Praticar atividade física regularmente
  2. Ter uma alimentação saudável
  3. Manter o peso adequado (evitar a obesidade)
  4. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
  5. Amamentar
  6. Realizar a Terapia de Reposição Hormonal pelo mínimo tempo necessário.

Mamografia

Em muitos casos, o câncer de mama pode ser diagnosticado na fase inicial aumentando as chances de tratamento e cura. Esse diagnóstico pode ocorrer por meio da mamografia, exame radiológico realizado por um equipamento chamado mamógrafo capaz de identificar nódulos não palpáveis.

A mamografia de rastreamento é indicada pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS) para mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos. Já a mamografia diagnóstica tem como finalidade investigar lesões suspeitas de câncer e podem ser solicitadas pelo médico em qualquer idade. Aquelas que se encontram no grupo de risco – com histórico familiar da doença em parentes de primeiro grau antes dos 50 anos – devem ser avaliadas individualmente pelo médico, que poderá solicitar o rastreamento mais cedo.

Autoexame

Dados do INCA indicam que 65% das mulheres identificam o câncer de mama casualmente e 35% por meio do autoexame mensal. Algumas mulheres encontram dificuldade para fazer o autoexame por não conseguir perceber se há algo anormal nas mamas. Mas ele é útil à medida que é realizado frequentemente. Isso porque quando a mulher conhece a sua mama, sabe quais alterações podem estar fora da normalidade e fica atenta para consultar o médico. A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) sugere que o autoexame seja feito sete dias após a menstruação (para as que menstruam) ou sempre no mesmo dia do mês (para as que não menstruam). No entanto, o autoexame não deve ser um método isolado de rastreamento.