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20 de março de 2024

Sintomas da Dengue em crianças

Os sintomas de dengue em crianças são semelhantes aos observados no público adulto e se manifestam a partir de febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e fadiga. Porém, no caso dos pequenos, os sinais podem não ser tão evidentes ou mesmo confundidos com outras viroses comuns na infância — o que dificulta o diagnóstico e aumenta o risco de complicações.

 Em bebês, identificar a infecção pode ser ainda mais complexo, devido à dificuldade em expressar os que estão sentindo. Por isso, os pais e responsáveis devem manter atenção redobrada aos sintomas.

Quais os sintomas de dengue em crianças?

Os sintomas da dengue em crianças costumam ser inespecíficos e, na maioria dos casos, os pequenos apresentam mudanças no comportamento, de acordo com Tatiana Mota da Silva, pediatra da Clínica Mantelli. Os sintomas podem ser percebidos da seguinte maneira:

  • Choro e irritabilidade aumentados, devido a dor (no corpo e na cabeça)
  • Febre persistente e com início repentino
  • Apatia e sonolência excessiva
  • Prostração
  • Diminuição da aceitação do seio ou mamadeira
  • Manchas vermelhas e erupções na pele
  • Em casos mais graves, há sangramento das mucosas (nariz, gengiva)
  • Náusea e vômitos

É importante lembrar que, em alguns casos, crianças com dengue não apresentam sintomas ou os sinais são bastante semelhantes a uma gripe ou resfriado. Então, como é possível diferenciá-los? “A forma de diferenciar a dengue de outras doenças é a presença de febre persistente, sintomas inespecíficos e a ausência de outros sintomas respiratórios e gastrointestinais”, aponta Tatiana.

Quando procurar atendimento médico?

Ao surgimento de febre persistente, de início abrupto e mudanças de comportamento da criança ou bebê, como choro fácil, irritabilidade e recusa da alimentação, é preciso buscar atendimento médico imediato, para que seja feito o teste para dengue. O diagnóstico precoce é indispensável para evitar complicações, que podem ocorrer com maior frequência nesse público.

Fonte: Minha Vida